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A GoodStorage, companhia que começou como guarda-móveis em 2013, deve faturar cerca de R$ 400 milhões neste ano. A informação foi passada pelo fundador e CEO da companhia, Thiago Cordeiro, em entrevista ao programa Do Zero ao Topo, apresentado por Mariana Amaro. A estratégia para chegar lá passa tanto por continuar o foco em self storage quanto por ampliar a oferta para empresas.
Cordeiro começou sua carreira no mercado financeiro “por necessidade e também prestígio”, depois que viu o pai empreendedor quebrar na época do Plano Collor, no começo dos anos de 1990. “A minha juventude conversava muito com a escassez”, relembrou.
Em meio a este contexto, ele ressaltou que tinha o raciocínio de que “não podia falhar.” Com isso, se dedicou profissionalmente e considera ter tido sorte por ter passado por empresas com “cultura meritocrática”. Depois do sucesso adquirido, porém, com as necessidades básicas já atendidas, uma inquietação passava a tomar conta: o propósito o levou a empreender.
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Cordeiro diz que confrontou a visão de “falta de aderência cultural” ao self storage no Brasil: à época, falou: “eu acho que falta uma plataforma profissional, com posicionamento de marca, focada em experiência do usuário. Essa oferta de qualidade vai despertar a demanda.” A visão dele acabou dando certo.
Em 2013, deixou o banco no qual trabalhava e passou um tempo buscando imóveis em São Paulo até assinar as primeiras opções. “No dia 17 de dezembro de 2013 foi feito o primeiro aporte.” Segundo ele, entraram dois investidores: “um fundo de pensão americano e a HSI”, com US$ 75 milhões cada.
Atualmente, a marca tem 64 imóveis que, juntos, somam aproximadamente 500 mil metros quadrados de área locável, em São Paulo.
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Presidente da Associação Brasileira de Self Storage, Cordeiro diz que o setor no Brasil é “pequeno ainda”, com cerca de 600 operações e 350 operadores. O desafio inclui, segundo ele, temas regulatórios e fiscais, em um momento em que o segmento vem crescendo cerca de 11% ao ano nos últimos anos. O financiamento imobiliário caro, porém, ainda limita a expansão.
Ele reconhece a “solidão” do empreendedor no início, mas afirma que hoje conta com “força do coletivo”, um time mais sênior e desenho organizacional melhor. Diz focar em parceria interna e desenvolvimento de pessoas. Sobre vida pessoal e rotina, cita meditação, paternidade e estudo contínuo – incluindo inteligência artificial – como práticas que o ajudam a “desligar um pouquinho” e a aprender.
O podcast Do Zero ao Topo é uma produção do InfoMoney e traz, a cada sexta-feira, a história de mulheres e homens de destaque no mercado brasileiro para contar a sua história, compartilhando os maiores desafios enfrentados ao longo do caminho e as principais estratégias usadas na construção do negócio.
O programa já recebeu nomes como José Roberto Nogueira, fundador da Brisanet; Fernando Simões, do Grupo Simpar; Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos; Rodrigo Galindo, chairman da Cogna; Mariane Morelli, cofundadora do Grupo Supley; Luiz Dumoncel, CEO e fundador da 3tentos; Antonio Carlos Nasraui, CEO do Rei do Mate; Stelleo Tolda, um dos fundadores do Mercado Livre; o empresário Abílio Diniz; Paulo Nassar, fundador e CEO da Cobasi; José Galló, executivo responsável pela ascensão da Renner; e contou dezenas de histórias de sucesso. Confira a lista completa de episódios do podcast neste link.
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